É comum que muitos profissionais lidem com um sentimento de inferioridade no ambiente corporativo. A sensação de autossabotagem e a chamada síndrome do impostor podem comprometer até mesmo a qualidade das entregas de profissionais de excelência.
Muitos destes problemas podem ter relação direta com a autocobrança excessiva, que é uma característica que muitos profissionais acabam aderindo em razão da possível pressão que alguns cargos demandam ? afinal, dentro de um ambiente corporativo, sempre se espera o atingimento de metas, o reconhecimento e a promoção.
No entanto, a autocobrança excessiva, como o próprio nome já conceitua, pode ser extremamente prejudicial. O excesso pode trazer malefícios em muitas situações, e buscar trabalhar pelo equilíbrio é essencial para o bom desempenho de qualquer característica do cotidiano.
Neste artigo, vamos abordar como evitar a autocobrança excessiva e apontar o porquê de ela ser tão prejudicial não só para a integridade emocional dos profissionais de uma empresa, como também para a própria organização. Boa leitura!
O que é a autocobrança excessiva no trabalho?
Certamente, não foram poucas as situações em que você se perguntou se estava fazendo, de fato, o suficiente para atingir os resultados aguardados. Não é incomum o surgimento de uma voz interior com autocrítica trazendo levantamentos como ?você deveria ter feito isso?.
Este sentimento tende a surgir com maior força quando existe alguém apontando o dedo e fazendo cobranças de maneira incisiva. O tom patronal de ?ordem? ajuda no surgimento da autocobrança excessiva.
Dentro deste contexto, acaba se tornando cada vez mais comum que nos deparemos frente a desafios e cobranças que nos colocam na perspectiva de que estamos sempre em débito e que nunca somos suficientes dentro do exercício de nossa função.
Este sentimento acaba sendo algo que pode dominar e incapacitar um profissional, já que surge a já citada síndrome do impostor. Esta pode ser conceituada como uma situação em que uma pessoa, realmente eficiente e capacitada para o desempenho de uma atividade, não consegue enxergar em si própria suas qualidades e sua capacidade.
Por mais que as entregas sejam eficazes e o trabalho seja bem executado, a síndrome do impostor encontra na autocobrança excessiva uma válvula para crescer e deteriorar o quadro de saúde emocional de uma pessoa.
Situações como estas podem trazer a autossabotagem no trabalho e o desenvolvimento de agudos problemas emocionais corporativos, como o estresse crônico, a ansiedade e a depressão.
Quando muitos transtornos emocionais surgidos dentro do ambiente profissional são somatizados, podemos nos deparar à síndrome de burnout, que indica um esgotamento mental crítico do colaborador, tornando-o realmente incapaz de continuar exercendo sua função com maestria, sanidade e equilíbrio.
A autocobrança excessiva também pode ser a porta de entrada para estas desagradáveis situações. E empresas realmente focadas no bem-estar de seus colaboradores devem estar sempre atentas e vigilantes para garantir que as cobranças feitas às equipes sejam dentro de um sistema de respeito, empatia e humanidade.
No entanto, mesmo quando os gestores de áreas externalizam esta preocupação, pode ser que a autocobrança excessiva persista. E para evitá-la, é preciso que cada um trabalhe dentro de si as próprias emoções, evitando que este sentimento domine o intelecto e traga os já citados malefícios.
Dicas para evitar a autocobrança excessiva no ambiente de trabalho
A tradicional cobrança dentro de um ambiente de trabalho é comumente temida por todos e pode deixar tudo mais tenso, uma vez que o medo de errar durante uma reunião ou de ver uma reação negativa do chefe são sempre situações temidas. Mas como é possível saber se você está diante de um quadro de autocobrança excessiva e desnecessária?
Abaixo, vamos conhecer algumas dicas para aprimorar o autocontrole:
- Tenha paciência com o seu processo
Em todas as empresas, existe o período de experiência, tempo em que os novos colaboradores se inteiram dos processos e da rotina do novo trabalho e do seu departamento.
Assim sendo, nesta fase os erros fazem parte e tendem a reduzir de maneira gradual. Compreender que o ambiente corporal pode ser positivo é um grande espelho das ações de cada profissional.
- Se desafie para aprender sempre novas coisas
O perfil de um bom profissional inclui a busca por melhoria contínua. Isto inclui, portanto, buscar estudar, aprender e se aperfeiçoar como profissional, de modo a se preparar para novos desafios.
Desempenhar com maestria a própria função em uma empresa é fundamental, mas é fato que as organizações tendem a valorizar mais colaboradores que querem buscar por inovação e pela criação de novas soluções.
- Quando necessário, procure por ajuda
Quando você perceber que autocobrança excessiva já ultrapassou os limites do aceitável, sentindo insatisfação, irritabilidade e cansaço crônico, não hesite em procurar por ajuda. Este auxílio pode iniciar com uma conversa com seu gestor.
Caso ele seja uma das causas do seu desgaste, vá até o departamento dos recursos humanos e de uma ajuda psicológica especializada para que esta fase delicada seja enfrentada de maneira séria.
Dependendo da criticidade da situação, talvez seja hora de repensar e buscar alternativas de trabalho, uma vez que nenhum emprego vale sua integridade física, emocional e espiritual.
- Celebre suas vitórias
Profissionais que padecem de síndrome do impostor podem acreditar, conforme já dito, que nada do que faz é suficiente.
No entanto, mudar esta postura pode fazer parte de uma decisão para superar a autocobrança excessiva: passe a celebrar suas vitórias e conquistas, por menores que sejam, como aprender a utilizar uma nova ferramenta de trabalho.
- Valorize seus pontos fortes
Evite comparações desnecessárias do seu trabalho com outras pessoas. Ao combater a autocobrança excessiva, você deve trabalhar para mudar esta postura e começar a se comparar mais consigo mesmo: perceba quem era você antes e quem é você agora ? quais são os pontos fortes que você conseguiu ressaltar e as dificuldades que conseguiu superar nos últimos anos.
Agora que você conseguiu entender os problemas da autocobrança excessiva e quais são os principais passos a serem adotados para superar esta adversidade, que tal ler outro de nossos conteúdos? Acesse nosso blog e fique por dentro das melhores dicas sobre gestão!